minha trajetória

1979

   

 

 

 

 

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Nasci na Terra Indígena Araribóia no Maranhão. Sou filha de pais analfabetos e hoje mãe de três filhos.

1989

   

 

 

 

 

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Saí do Maranhão pela primeira vez aos 15 anos, quando recebi ajuda para cursar o ensino médio em Minas Gerais.

1991

   

 

 

 

 

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Anos depois voltei para o Maranhão, onde me formei em Letras pela UEMA (Universidade Estadual do Maranhão).

2003

   

 

 

 

 

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E me formei em Enfermagem pela UEMA (Universidade Estadual do Maranhão).

2003

   

 

 

 

 

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Fui eleita Coordenadora geral da COAPIMA – Coordenação Das Organizações E Articulações Dos Povos Indigenas Do Maranhão.

2005

   

 

 

 

 

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Fiz pós-graduação em Educação Especial por qual universidade.

2009

   

 

 

 

 

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Fui eleita vice-coordenadora da COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira.

2013

   

 

 

 

 

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Fui eleita coordenadora executiva da APIB – Articulação dos Povos Indígenas pela Amazônia, onde comecei meus trabalhos junto ao movimento indígena em nível nacional.

2013

   

 

 

 

 

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Comecei uma agenda intensiva por direitos indígenas no Congresso Nacional, onde estive na linha de frente contra uma série de projetos que retiravam direitos e ameaçavam os povos indígenas. Em poucos anos, por conta de todo o trabalho, ganhei projeção internacional pela luta travada em nome dos direitos dos povos originários.

2008

   

 

 

 

 

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Primeira viagem internacional. Desde então, venho representando os e as parentes com voz no Conselho de Direitos Humanos da ONU e outras instâncias. Há mais de dez anos levo alertas e denúncias às Conferências Mundiais do Clima (COP), de 2009 a 2021, além do Parlamento Europeu, e outros órgãos e instâncias internacionais. Desde então já percorri mais 30 países em todo o mundo.

2010

   

 

 

 

 

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Entreguei o prêmio Motosserra de Ouro para Kátia Abreu, à época ministra da Agricultura, em um protesto contra as alterações do Código Florestal.

2017

   

 

 

 

 

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Subiu ao palco do Rock´n Rio a convite da Alicia Keys para contra o decreto do então presidente Michel Temer que tentava dar fim ao Renca (Nota Reserva Nacional do Cobre e seus Associados).

2018

   

 

 

 

 

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Concorri a vice-presidência da República, me tornando a primeira indígena a compor uma chapa presidencial ao lado de Guilherme Boulos. 

2019

   

 

 

 

 

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Liderei junto a outras lideranças indígenas de todo o país a Jornada Sangue Indígena Nenhuma Gota Mais, que percorreu 12 países europeus para denunciar a ofensiva do Governo Bolsonaro contra os povos indígenas e pressionar os governos e empresas a cumprirem os acordos internacionais climáticos e de direitos humanos na relação comercial que estabelecerem com o Brasil.

2019

   

 

 

 

 

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Ao lado de outras lideranças indígenas mulheres realizou a I Marcha das Mulheres Indígenas do Brasil com o tema “Território nosso corpo, nosso espírito”.

2019

   

 

 

 

 

K

Foi para Hollywood com Petra Costa, diretora de “Democracia em Vertigem”, que concorreu ao Oscar 2020 na categoria “Melhor Documentário”

2021

   

 

 

 

 

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Ao lado de uma série de lideranças indígenas mulheres de todo o país fundou a ANMIGA – Articulaçãio Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade.

2021

   

 

 

 

 

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Liderou a estratégia da APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil durante a pandemia da COVID-19, realizando ATL – Acampamentos Terra Livre onlines pela primeira vez na história do movimento indígena, o Plano Emergencial Indígena e muitas outras iniciativas de resistência durante o período.